Ontem tive a oportunidade de estar numa conversa - político pedagógica - com a equipe da E.M BARRO BRANCO no Município de Duque de Caxias, pela segunda vez me convidaram para trocarmos nossas experiências sobre a educação de jovens e adultos e os desafios enfrentados hoje em dia pelo segmento.
Primeiro queria dividir com vocês o prazer de compartilhar com outras professoras e professores o desejo, o encantamento, as dúvidas, a vontade de fazer diferença, o compromisso de fazer melhor e a construção de uma escola que luta por sua autonomia para pensar, refletir trocar... uma escola que se recusa ser a reprodutora dessas políticas mecanicistas, que teimam em querer transformar os professores em lacaios sem voz, sem vez, sem legitimidade.
Meu prazer de estar com outros, que como eu acreditam que resistir é preciso. Que não podemos jogar fora tudo o que aprendemos, tudo que construimos, tudo o que sabemos, só porque "seu mestre mandou"!!!
A Barro Branco não faz as provas impostas pelo município. Também não faz a Prova Brasil. Não participa do ranquiamento das escolas. Busca a parceria com as mães, alunos, funcionários para encontrarem um projeto que sirva aquela comunidade. É facíl? Não. É simples? Claro que não. O planejamento não chega pronto, as apostilas não chegam prontas, as provas não chegam prontas. Você não pode lavar as mãos se algo der errado e dizer: só fiz o que me mandaram.
Educadores e educadoras que assumem, ou procuram assumir, as possibilidades, os limites, os riscos de que sabe o quanto complexo é nosso trabalho. Educadores e educadoras que não escolheram o caminho mais fácil, mas simples, mais cômodo, mais confortável, simplesmente porque sabem - e a história da educação nos prova isso - que este caminho não vem nos levando a lugar algum, ao contrário estamos nos perdendo cada vez mais de nós mesmos e daqui a pouco os cursos de pedagogia perderão seu sentido, pois qualquer um pode entrar em uma sala de aula e fazer o que foi mandado: SIGA O MANUAL, não deu certo? VOLTE AO INICIO.
Obrigada gente! Pela acolhida, pelo aprendizado, e pela esperança de que um dia ... um dia...
Primeiro queria dividir com vocês o prazer de compartilhar com outras professoras e professores o desejo, o encantamento, as dúvidas, a vontade de fazer diferença, o compromisso de fazer melhor e a construção de uma escola que luta por sua autonomia para pensar, refletir trocar... uma escola que se recusa ser a reprodutora dessas políticas mecanicistas, que teimam em querer transformar os professores em lacaios sem voz, sem vez, sem legitimidade.
Meu prazer de estar com outros, que como eu acreditam que resistir é preciso. Que não podemos jogar fora tudo o que aprendemos, tudo que construimos, tudo o que sabemos, só porque "seu mestre mandou"!!!
A Barro Branco não faz as provas impostas pelo município. Também não faz a Prova Brasil. Não participa do ranquiamento das escolas. Busca a parceria com as mães, alunos, funcionários para encontrarem um projeto que sirva aquela comunidade. É facíl? Não. É simples? Claro que não. O planejamento não chega pronto, as apostilas não chegam prontas, as provas não chegam prontas. Você não pode lavar as mãos se algo der errado e dizer: só fiz o que me mandaram.
Educadores e educadoras que assumem, ou procuram assumir, as possibilidades, os limites, os riscos de que sabe o quanto complexo é nosso trabalho. Educadores e educadoras que não escolheram o caminho mais fácil, mas simples, mais cômodo, mais confortável, simplesmente porque sabem - e a história da educação nos prova isso - que este caminho não vem nos levando a lugar algum, ao contrário estamos nos perdendo cada vez mais de nós mesmos e daqui a pouco os cursos de pedagogia perderão seu sentido, pois qualquer um pode entrar em uma sala de aula e fazer o que foi mandado: SIGA O MANUAL, não deu certo? VOLTE AO INICIO.
Obrigada gente! Pela acolhida, pelo aprendizado, e pela esperança de que um dia ... um dia...
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